quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

COMO CONQUISTAR A VITÓRIA?


JOÃO. 4.46-54 
46 Segunda vez foi Jesus a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. E havia ali um nobre, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum.  47 Ouvindo este que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e rogou-lhe que descesse, e curasse o seu filho, porque já estava à morte.  48 Entäo Jesus lhe disse: Se näo virdes sinais e milagres, näo crereis.  49 Disse-lhe o nobre: Senhor, desce, antes que meu filho morra.  50 Disse-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e partiu.  51 E descendo ele logo, saíram-lhe ao encontro os seus servos, e lhe anunciaram, dizendo: O teu filho vive.  52 Perguntou-lhes, pois, a que hora se achara melhor. E disseram-lhe: Ontem às sete horas a febre o deixou.  53 Entendeu, pois, o pai que era aquela hora a mesma em que Jesus lhe disse: O teu filho vive; e creu ele, e toda a sua casa.  54 Jesus fez este segundo milagre, quando ia da Judéia para a Galiléia.

PALAVRA DE INTRODUÇÃO

Há vários meios de se obter sucesso em todos os âmbitos da vida, e estes meios podem ser através de metodologias ou experiências ao longo dos anos, tudo isto é claro em se observar e tratar de coisas relacionadas à solicitude da vida.
Porém, algumas vezes precisamos de ações na vida que fazem e trazem o bem estar tanto pra nós como também a nossa família, pois, a maior preocupação como, por exemplo, de um pai que, ao ver o seu filho doente, é a de tomar certas medidas para trazer o bem estar a sua casa e logicamente vencer as dificuldades decorrentes daquele tipo de situação.
Mas o que fazer quando as coisas não ocorrem do jeito que planejamos, e ainda mais quando tudo começa a ir de mal a pior?
O que precisamos e teremos que fazer para mudar a situação, quando em meio a esse tipo de combate estamos indo a nocaute, sofrendo os golpes fortes e duros de adversários, que aos nossos olhos são invencíveis, e além de tudo isso a derrota parece ser algo inevitável, é ter e tomar algumas atitudes de fé em contragolpe, como resposta aos ataques e adversidades decorrentes de todas as situações negativas. Não podemos ficar inertes, mas sim nos movermos em fé sobrenatural, sempre acreditando na vitória, e sabendo que esta vitória nos é dada por JESUS CRISTO.
“Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor JESUS CRISTO. (ICo. 15:57)”.

VISÃO PANORÂMICA DO TEXTO.

Quando lemos este texto podemos ver que o SENHOR JESUS, pela segunda vez, chega ao povoado de Caná da Galiléia, onde esteve e efetuou o milagre da transformação da água em vinho.
Caná da Galiléia ficava a aproximadamente 32 km de distância de Cafarnaun. Este povoado era assim chamado, para diferenciá-lo de outro, também chamado Caná, na Coelesíria.
Ali estava um homem, um oficial do rei, cujo filho estava enfermo em Cafarnaun. Provavelmente, este homem, fosse uma pessoa que fazia parte da coorte do rei Herodes Antipas, que naquele momento era o tetrarca da Galileia, pois era oficial do rei.
Alguns comentaristas Bíblicos sugerem que este homem, oficial do rei, seja identificado como sendo um mordomo do rei Herodes, chamado Cuza. Mas, a realidade nos permite apenas dizer que apenas era oficial do rei. Ele é, desta forma, chamado e descrito por João, o evangelista.
Em sua narrativa, diz João que ele estava em Caná da Galileia. Ao ouvir as notícias dos sinais e prodígios que JESUS havia feito em Jerusalém, notícias estas que haviam sido espalhadas por toda a Galiléia, pelos peregrinos, que retornaram das festividades da páscoa em Jerusalém. Descobre que JESUS saíra da Judéia e estava se deslocando para a Galiléia. Era a oportunidade deste homem desesperado e ansioso. Deveria ser aproveitada, como último recurso, ultima esperança de um pai que via seu filho doente, com o corpo ardente por uma terrível febre, que o levava a ânsia da morte.

 Ele com certeza já havia gasto muito dinheiro com medicamentos. A medicina não solucionou o caso de seu filho. A febre se mostrava mais forte a cada instante. Ele tomado por um grande momento de fé, foi ao encontro de CRISTO, conquistando uma grande vitória: a cura do seu filho.
Diante da situação adversa deste homem nobre, oficial do rei, e analisando suas atitudes, podemos extrair lições preciosas e aprender a conquistar as vitórias para nossa vida.
Para conquistar a vitória, a primeira atitude que este homem, oficial do rei tomou foi:

IR AO ENCONTRO DE JESUS (Jo.4.47)

Ouvindo este que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e rogou-lhe que descesse, e curasse o seu filho, porque já estava à morte.
O oficial do rei teve a atitude de ir ao encontro de JESUS. Ele estava motivado e com certeza as recentes experiências de JESUS em Jerusalém ainda estavam vivas em sua mente: as curas, os milagres que haviam sido espalhados por toda a Galiléia.
Este homem decide então ir ao encontro de JESUS, ir à busca da solução do seu problema, da sua adversidade. Havia uma sede enorme por este encontro, ele já havia percorrido 32 km, deslocando-se de Cafarnaun até Caná.
Esta oportunidade ele não poderia desperdiçar. O encontro deste pai, desesperado, com JESUS era a última esperança para seu filho doente à beira da morte.
Havia uma expectativa enorme por este encontro, ele tinha que ir, pois precisava se aproximar de JESUS e pedir pela cura de seu filho. O encontro deste homem com Cristo foi a vitória dele sobre a sua adversidade.
Ir ao encontro de JESUS significa aproximar-se de DEUS. O salmista Asafe, que adorava e louvava o SENHOR com seus cânticos, em um de seus Salmos, o 73  no verso 28, na parte a, ele diz:
Mas para mim, bom é aproximar-me de Deus.
 Isto significa que ir ao encontro de JESUS é chegar perto de DEUS, e não ir é estar longe de DEUS.
 E longe de DEUS não há milagres, longe de DEUS não há cura, longe de DEUS não há perdão, longe de DEUS não há libertação, longe de DEUS não há graça, longe de DEUS não há unção, longe de DEUS não há salvação, longe de DEUS só existem problemas, e derrotas.
 Mas em contrapartida:
 Perto de DEUS há milagres, perto de DEUS há cura, perto de DEUS há perdão, perto de DEUS há libertação, perto de DEUS há graça, perto de DEUS há unção, perto de DEUS há paz, perto de DEUS há salvação, perto de DEUS há vida eterna.

Tudo isto é resultado do encontro do homem com JESUS.

Nesta última hora, não podemos perder tempo, vamos ao encontro de JESUS, por meio da oração; vamos ao encontro de JESUS, por meio do jejum, da palavra, a Bíblia sagrada.
Para conquistar a vitória, além de se encontrar com JESUS, é preciso, e se faz necessário também:

RECONHECER A AUTORIDADE DE JESUS. (Jo. 4.49)

  Disse-lhe o nobre: Senhor, desce, antes que meu filho morra.

Este homem, por ser oficial do rei, era um homem nobre e importante que, no território da Galiléia, exercia autoridade legal, inclusive sobre JESUS que agora ao adentrar o território da Galiléia se encontrava nos seus domínios.
Mas quando ele se encontra com JESUS, não exerce a sua autoridade legal, pelo contrario, o tratamento dele para com JESUS foi de reconhecê-lo como SENHOR, colocando-se sob a autoridade do Mestre.
Reconheceu a autoridade de JESUS, reconhecendo-o como Senhor e Cristo. Em outras palavras, colocou-se sob às ordens de JESUS.
Ele diz fortemente, Ku,rie (Kurios), (Kiriós), reconhecendo a autoridade de JESUS. Esta palavra Kurios, (Kiriós), é originalmente um adjetivo que significa: Autoridade ou poder. Como substantivo a palavra designa o proprietário, mestre, controlador, alguém com autoridade.
Kurios (Kiriós), no Antigo Testamento era JEOVÁ, enquanto que no Novo Testamento este título é transferido para a pessoa de nosso SENHOR JESUS CRISTO.
Aconteça o que acontecer, temos que reconhecer a autoridade de JESUS, e que ele é o SENHOR da nossa vida.
Ao observar o livro História Eclesiástica de Eusébio de Cesárea, onde há a narrativa do martírio de Policarpo, bispo de Esmirna, vemos que ele não negava que JESUS era o SENHOR de sua vida, tudo isso reconhecendo a autoridade de JESUS.
Policarpo sofria muitas perseguições por ser Cristão, e em uma destas perseguições, foi capturado pelos soldados Romanos, que lhe faziam uma interrogativa, e a pergunta era esta:
César é teu senhor? E policarpo dizia: César, nunca foi meu senhor.
Então levaram o velho Policarpo até a presença do procônsul, e ele ameaçava a Policarpo dizendo:
Policarpo, negue esse JESUS, se não vamos ter que leva-lo diante das feras, e elas vão te devorar. César é teu senhor?
E o velho bispo de Esmirna dizia:
César nunca foi o meu senhor.
Então amarraram Policarpo, e fizeram uma fogueira ao redor dele, e o procônsul novamente lhe pergunta:
César é teu senhor?
E Policarpo, pela última vez, reconhecendo o Senhorio de Cristo, reconhecendo a autoridade de JESUS, respondendo-lhe disse:
Acende logo esta fogueira, porque César nunca foi, nunca será o meu senhor, porque só JESUS é o meu SENHOR.
Podemos notar a convicção deste homem que, apesar de estar em idade avançada, 86 anos, e que mesmo debaixo de fortes ameaças e
em meio a uma fogueira, não negou o nome de JESUS, pelo contrário, reconheceu a autoridade de Cristo, como SENHOR de sua vida.
Para conquistar a vitória, além de se encontrar com JESUS, Reconhecer a sua autoridade, é preciso, e se faz necessário também:

ACREDITAR NA PALAVRA DE JESUS. (Jo.4.50)

Disse-lhe JESUS: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe disse, e partiu.

Algo fica marcado quando este homem oficial do rei recebe a palavra da cura de seu filho, por parte de JESUS, a sua fé é imediatamente ativada, e ele acredita na palavra de JESUS.
Notemos algo interessante, pois se caracteriza que a fé do oficial do rei, era uma fé crescente.
1º ele ouviu acerca dos milagres que JESUS operava e vai ao seu encontro em uma atitude de fé, e ele crê o suficiente para pedir que JESUS ajudasse seu filho que estava à beira da morte.
2º ele acredita na afirmação de JESUS de que seu filho viveria e ele age de acordo com essa crença, pois, ele sai confiante e imediatamente, acreditando na palavra de JESUS. Logo que sai, os seus servos lhe anunciaram a cura de seu filho.
Ele não apenas acreditou na palavra de JESUS e que ele poderia curar o seu filho, ele também obedeceu a JESUS ao retornar para sua casa em demonstração de fé. Pois, ele sabia que os milagres de JESUS não eram um engano dos sentidos, ou o produto de uma criação ilusória, apesar da distancia de 32 Km, o seu filho foi curado, exatamente e no mesmo instante quando JESUS pronunciou a sua palavra.
A distância não foi impedimento, não foi problema, não foi barreira sabem por quê?
Porque só JESUS tem poder sobre o tempo e o espaço. Ele é DEUS de perto e também de longe.
 Porventura sou eu Deus de perto, diz o SENHOR, e não também Deus de longe? Jr.23.23.
Ele acreditou na palavra de JESUS, por isso recebeu e segurou a bênção da cura de seu filho. Com certeza sabia que aquela palavra, pronunciada por JESUS, não iria decepcioná-lo e que iria se cumprir, pois a palavra do SENHOR, ao ser pronunciada, cumpre-se cabalmente. O profeta Isaias no capítulo 55, versos 11, e 12 diz:
Porque, assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que come, Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.
 Podemos entender isso quando ele recebe a notícia da cura de seu filho pelos seus servos, ao serem questionados acerca da hora em o menino ficou curado, e ele entende que era a mesma hora que JESUS lhe disse:
O teu filho vive.
É assim que devemos fazer no nosso dia-a-dia, agir com fé, acreditando na palavra do SENHOR, Pois
A fé honra a DEUS, e DEUS honra a fé.
O pastor Valteno, certa feita no seminário presbiteriano renovado de Cianorte, quando estávamos tendo como ponto de estudo um intensivo sobre a carta do apóstolo Paulo aos Efésios, disse o seguinte sobre a fé:
A fé é como paraquedas, só funciona quando abre.
Já o pastor Caio Fábio, no auge dos seus sermões, disse que no mundo material o instrumento de apropriação é a nossa mão, com ela seguramos, agarramos, recebemos e carregamos as coisas materiais. Já no mundo espiritual, o instrumento de apropriação das coisas é a fé.
É pela fé, acreditando na palavra de JESUS que recebemos, seguramos e carregamos para o nosso lar as bênçãos de DEUS. Ou seja, a fé é a nossa mão espiritual.
Olhando ainda as atitudes desse oficial do rei, que ao acreditar na palavra de JESUS, vemos que sua crença tinha boa motivação, pois ele foi ao encontro de JESUS.
A sua crença tinha boa qualidade, porque ele reconheceu a autoridade de JESUS e seu Senhorio.
A sua crença tinha boa intensidade, pelo simples fato de acreditar na palavra de JESUS. Acreditou  que seu filho já estava curado.

CONCLUSÃO

 

Temos que entender que, quando nos encontramos com JESUS, estamos nos encontrando com DEUS.

Às vezes, a última coisa que você faz é ir ao encontro de JESUS. Tudo por causa de situações adversas que o deixou revoltado, fazendo-o parar até de freqüentar os cultos, querendo sufocar a sua fé e fazer você parar de crer no sobrenatural, fazendo parecer DEUS distante do seu sofrimento.
No meio de tudo isso, você pergunta: por quê? As lágrimas rolam, a comida fica no prato, sua vida fica estilhaçada. Olha para os lados e pensa que tudo está acabado.
Faça a coisa certa, vá ao encontro de JESUS por meio da oração. É melhor desabafar com Deus, conversar com Ele. Não esconda o que está no seu coração. Fale com Ele, não importa se na rua, em casa. Onde estiver, fale com DEUS.
O véu está rasgado, o encontro com Deus pode ser agora, está aberto o Santo dos Santos. É agora, é aqui, neste instante abra o coração e tenha o privilégio de simplesmente poder dizer a Ele tudo o quanto se passa na sua vida. Com certeza a vitória chegará!
Deus não está indiferente, Deus quer que vivamos para Ele. Não importa o momento de nossa vida. Tudo isso é claro, Reconhecendo a autoridade de JESUS. Temos que reconhecer que ele é o SENHOR da nossa vida e obedecer a Ele.
Ele é quem está no controle de sua vida. Ele é quem pode escrever uma nova história para você. Deus fará o impossível por você. Olhe para JESUS! Se você olhar para a história da sua vida, vai ver as digitais de Deus nela.
 Não temos condições de explicar tudo que acontece conosco. As razões de Deus ultrapassam as nossas: e que devemos fazer é acreditar na sua palavra.
Em meio à crise, vamos dizer DEUS é sábio, e quando olharmos para o passado poderemos ver as digitais de DEUS, mesmo nas lutas mais difíceis. DEUS não permite nada em nossas vidas por acaso. Vamos andar, ir ao encontro de JESUS, ao encontro da vitória.
Temos que ir, pois só JESUS sabe o que vai acontecer no caminho. Mas sabemos que na caminhada JESUS vai fazer acontecer algo diferente, Ele vai fazer acontecer um milagre. Ele vai nos dar a vitória.

‎2014, ANO QUE JESUS EXPULSARÁ OS MERCADORES E MERCENÁRIOS DO TEMPLO.




E Pedro começou a dizer-lhe: Eis que nós tudo deixamos, e te seguimos.
E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho,Que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna.                                                 Marcos 10:28-30

Ofertar é um ato de amor inspirado por Deus em nós.



 


A PERGUNTA QUE NÃO QUER SE CALAR É ESSA: É CERTO COBRAR PARA PREGAR NA IGREJA? É CERTO COBRAR PARA CANTAR NA IGREJA? OFERTA É # (DIFERENTE) DE CONTRATO OU É= (IGUAL)?





terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Alimentando as Ovelhas ou Divertindo os Bodes?

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SPURGEON FALOU QUE:
Existe um mal entre os que professam pertencer aos arraiais de Cristo, um mal tão grosseiro em sua imprudência, que a maioria dos que possuem pouca visão espiritual dificilmente deixará de perceber. Durante as últimas décadas, esse mal tem se desenvolvido em proporções anormais. Tem agido como o fermento, até que toda a massa fique levedada.

O diabo raramente criou algo mais perspicaz do que sugerir à igreja que sua missão consiste em prover entretenimento para as pessoas, tendo em vista ganhá-las para Cristo. A igreja abandonou a pregação ousada, como a dos puritanos; em seguida, ela gradualmente amenizou seu testemunho; depois, passou a aceitar e justificar as frivolidades que estavam em voga no mundo, e no passo seguinte, começou a tolerá- las em suas fronteiras; agora, a igreja as adotou sob o pretexto de ganhar as multidões.

Minha primeira contenção é esta: as Escrituras não afirmam, em nenhuma de suas passagens, que prover entretenimento para as pessoas é uma função da igreja. Se esta é uma obra cristã, por que o Senhor Jesus não falou sobre ela? Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. (Mc 16.15). Isso é bastante claro. Se Ele tivesse acrescentado. E oferecei entretenimento para aqueles que não gostam do evangelho. Assim teria acontecido.

No entanto, tais palavras não se encontram na Bíblia. Sequer ocorreu à mente do Senhor Jesus. E mais. Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres. (Ef 4.11). Onde aparecem nesse versículo os que providenciariam entretenimento? O Espírito Santo silenciou a respeito deles. Os profetas foram perseguidos porque divertiam as pessoas ou porque se recusavam a fazê-lo? Os concertos de música não têm um rol de mártires. Novamente, prover entretenimento está em direto antagonismo ao ensino e à vida de Cristo e de seus apóstolos.

Qual era a atitude da igreja em relação ao mundo? .Vós sois o sal, não o docinho, algo que o mundo desprezará. Pungente e curta foi a afirmação de nosso Senhor: Deixa aos mortos o sepultar os seus próprios mortos. (Lc 9.60). Ele estava falando com terrível seriedade! Se Cristo houvesse introduzido mais elementos brilhantes e agradáveis em seu ministério, teria sido mais popular em seus resultados, porque seus ensinos eram perscrutadores. Não O vejo dizendo: Pedro, vá atrás do povo e diga-lhe que teremos um culto diferente amanhã, algo atraente e breve, com pouca pregação.

Teremos uma noite agradável para as pessoas. Diga-lhes que com certeza realizaremos esse tipo de culto. Vá logo, Pedro, temos de ganhar as pessoas de alguma maneira!  Jesus teve compaixão dos pecadores, lamentou e chorou por eles, mas nunca procurou diverti-los. Em vão, pesquisaremos as cartas do Novo Testamento a fim de encontrar qualquer indício de um evangelho de entretenimento. A mensagem das cartas é: Retirai-vos, separai-vos e purificai-vos! Qualquer coisa que tinha a aparência de brincadeira evidentemente foi deixada fora das cartas. Os apóstolos tinham confiança irrestrita no evangelho e não utilizavam outros instrumentos.

Depois que Pedro e João foram encarcerados por pregarem o evangelho, a igreja se reuniu para orar, mas não suplicaram: Senhor concede aos teus servos que, por meio do prudente e discriminado uso da recreação legítima, mostremos a essas pessoas quão felizes nós somos. Eles não pararam de pregar a Cristo, por isso não tinham tempo para arranjar entretenimento para seus ouvintes. Espalhados por causa da perseguição foram a muitos lugares pregando o evangelho. Eles transtornaram o mundo.

 Essa é a única diferença! Senhor limpe a igreja de todo o lixo e baboseira que o diabo impôs sobre ela e traga-nos de volta aos métodos dos apóstolos. Por último, a missão de prover entretenimento falha em conseguir os resultados desejados. Causa danos entre os novos convertidos. Permitam que falem os negligentes e zombadores, que foram alcançados por um evangelho parcial; que falem os cansados e oprimidos que buscaram paz através de um concerto musical.

Levante-se e fale o alcoólatra para quem o entretenimento na forma de drama foi um elo no processo de sua conversão! A resposta é óbvia: a missão de prover entretenimento não produz convertidos verdadeiros. A necessidade atual para o ministro do evangelho é uma instrução bíblica fiel, bem como ardente espiritualidade; uma resulta da outra, assim como o fruto procede da raiz. A necessidade de nossa época é a doutrina bíblica, entendida e experimentada de tal modo, que produz devoção verdadeira no íntimo dos convertidos. 
A PERGUNTA QUE NÃO QUER SE CALAR É ESSA: A IGREJA ATUAL ESTÁ ALIMENTANDO OVELHAS OU ESTÁ DIVERTINDO OS BODES???

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A renúncia é um ato de coragem?

Há uma doce teologia do coração que só se aprende na escola da renúncia.
A. W. Tozer




Certo escritor anônimo disse certa vez que a coragem não é ausência de medo, mas domínio sobre ele.


Já Plutarco diz que a coragem consiste não em arriscar sem medo, mas em estar decidido quanto a uma causa justa. Portanto reflita acerca disso. renunciar é ter coragem? 





PASTOR RONALDO PORTUGAL

Há uma doce teologia do coração que só se aprende na escola da renúncia.
A. W. Tozer